domingo, 10 de outubro de 2010

QUAL O SEU OBJETIVO? QUESTIONE SEMPRE!

Cansamos de ouvir, que devemos ter metas na vida para que possamos progredir e andarmos em direção ao sucesso.
Verdade tida quase como absoluta pelos os profissionais das mais diversas áreas, atletas, executivos e principalmente pelos alunos que se dedicam a estudar para concurso público.

A obstinação pelo objetivo geralmente traz consigo um grande grau de comprometimento e principalmente a disposição para a abstinência a muitos prazeres, bem como um grande poder de resistência e recuperação diante das adversidades encontradas pelo caminho.

É fato que essas condições de grande sacrifício podem trazer ao estudante vários problemas psicológicos e físicos, reflexamente. E infelizmente, é o que podemos constatar junto aos nossos queridos turbinandos (a maioria de estudantes para concursos públicos) durante nossos cursos. Depressões, enxaquecas,úlceras são algumas das enfermidades que acometem esses bravos e dedicados heróis.

Porém, muitos dos estudantes se mantém cegamente no caminho traçado, sem, contudo, terem a certeza ou ao menos terem se questionado se realmente o objetivo traçado anteriormente corresponde verdadeiramente ao desejado em seu íntimo. Ocorre que essa correspondência é fundamental para a manutenção da motivação do aluno.

Nesse sentido, o psicólogo Ibrahin Senay, da Universidade de Illinois, com o propósito de descobrir possíveis conexões entre intenção, motivação e estabelecimento de metas, identificou algumas características necessárias não somente para abstinências a longo prazo, como também para o alcance de qualquer objetivo pessoal.

Senay chegou ao resultado explorando a chamada "autoconversação", ou seja, a voz interna que articula aquilo em que pensamos, expondo em detalhes as nossas opções, intenções, esperanças, medos, etc.. Trata-se de uma conversa consigo mesmo, a mais franca possível. Tal prática pode ser de fundamental importância para o estabelecimento de planos e ações.

Em resumo, segundo o psicólogo, o essencial para uma caminhada menos penosa seria sempre o questinamento. Não sobre o "eu vou fazer isso!", mas sim sobre o "Eu quero fazer isso?". A conclusão é que o questionamento "Será que eu quero?" garante um comprometimento muito maior com as próprias decisões, do que simplesmente o afirmar "eu quero".

Portanto, antes de traçar qualquer objetivo, ou mesmo ao persistir na consecução de um plano de ação , questione-se se realmente é isso que você quer e se você está disposto a abrir mão de qualquer coisa em prol de sua meta. Com a certeza sobre o alvo a ser atingido, tornam-se muito mais fortes a motivação e o comprometimento para a sua realização.

Abraços Turbinados!












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