O tempo é, hoje, talvez a maior riqueza do mundo, e, ao mesmo tempo, o que há de mais escasso. Todos os seres humanos que habitam o Planeta Terra estão, há muitos, anos em busca daquilo que a vida tem de mais escasso para oferecer: tempo disponível. Todos nós temos o mesmo quinhão de horas diárias, semanais e anuais.Nas 24 horas diárias, muitas vezes, temos que realizar tarefas que, muitas vezes, parecem que levarão mais de um dia para serem realizadas.
Essa é a razão da grande queixa das pessoas. Se perguntarmos a várias pessoas se elas gostariam que os seus dias tivessem mais de 24 horas, certamente todas, ou quase todas, responderiam de forma positiva.
E você, gostaria que o seu dia tivesse mais de 24 horas?
Odiamos ter que te dizer isso, mas a verdade é que o tempo é finito.
Todos nós temos as mesmas 24 horas para realizarmos, diariamente, aquilo que precisamos fazer e aquilo que gostamos de fazer.
E nesse tempo finito, muitas vezes temos que escolher entre o que precisamos fazer e o que gostamos de fazer.
Levando-se em consideração que cada escolha implica uma renúncia, esta escolha muitas vezes chega a ser cruel.
Muitas vezes, nessas 24 horas diárias, apenas conseguimos fazer aquilo que precisamos fazer, não restando, assim, tempo para fazermos aquilo que gostamos de fazer.
Essa é a principal razão pela qual muitas pessoas se queixam que na vida moderna, só dá tempo de trabalhar, ficando para trás a parte do lazer, como o convívio com a família, encontro com os amigos, prática de uma atividade física etc.
Nos seminários e palestras que o ITC promove, essa é a principal reclamação dos participantes. Como costumamos dizer em nossas palestras, os dias passam lentos, mas a vida passa rápido, e muito. Isso significa que precisamos aprender, o mais rápido possível, a administrar bem o nosso tempo.
Às vezes temos a impressão que todas as tarefas devem ser cumpridas ao mesmo tempo ou que não dará tempo de cumprir todas elas.
As pessoas acabam perdidas, pulando de tarefa em tarefa.
É muito comum iniciarmos uma tarefa, e, antes de completá-la, iniciarmos outra tarefa. E quando nos damos conta, as duas tarefas estão inacabadas, ou seja, pendentes.
Após algum tempo, a pessoa está com várias tarefas pendentes ao mesmo tempo. Parece que a sua vida gira em torno de uma grande pendência que parece nunca acabar.
O resultado disso é que não conseguimos terminar nenhuma das duas tarefas. E isso nos gera ansiedade e aumenta o grau de estresse. Nasce uma cobrança interna, e, ao mesmo tempo, uma rejeição em relação à aquelas tarefas. Não sentimos motivação para terminar nenhuma das duas.
Em nossas palestras, muitos participantes reclamam que sofrem do mal “começa/pára, começa/pára”.
Além disso, a chance de cometer erros e confusões é grande.
Isso também acontece com você?
Por que isso ocorre?
Isso ocorre porque o ser humano tem o desejo de novidade. Está sempre buscando algo novo.
Imagine se você conseguisse iniciar uma tarefa de cada vez, e, também, terminar cada uma delas, de forma organizada e sistemática, sem que deixe nenhuma tarefa pendente.
Isso certamente reduziria muito a sua perda de tempo e a ansiedade pelas tarefas inacabadas.
Dica para solucionar esse problema:
Concentre-se em apenas uma tarefa.
Faça uma coisa de cada vez. Ao começar uma tarefa, fique somente nela e a conclua. Isso evita o processo “começa/pára, começa/pára”.
As pessoas bem sucedidas fazem uma coisa de cada vez.
Mantenha o seu foco e a sua energia, naquele momento, em apenas uma tarefa. Isso lhe permitirá um maior poder de concentração, foco e rapidez na conclusão da tarefa. Além disso, reduzirá as chances de se cometer erros.
Com isso, você ganhará mais tempo. Mais tempo, mais estudo.
Portanto:
1. Se você começou a resumir um capítulo do livro, termine o capítulo;
2. Se você começou a ler o capítulo sobre “Contrato de compra e venda” no Código Civil, termine de ler o capítulo da lei. Só então vá para o livro ou o caderno;
3. Se você começou a responder os seus emails, termine de respondê-los. Não interrompa para ir estudar para depois voltar a responder os demais emails;
4. Jamais estude com o email aberto. Você não focará em nenhuma das tarefas;
5. Esqueça o telefone celular durante a aula. (salvo ligações urgentes). Aquele segundo que você perde de aula para olhar o celular, atendê-lo ou enviar um torpedo, faz muita diferença no encadeamento lógico do seu raciocínio. Você acaba se atrapalhando sem querer e sem perceber;
6. Não tente acompanhar a aula com um livro daquela matéria aberto no seu colo. Aula é aula. Leitura é leitura. Você não consegue ler o livro, nem prestar atenção na aula, nem anotar a matéria no caderno. Resultado: perda de tempo e de foco. Ademais, pode ser que o professor não siga o mesmo roteiro da matéria que o autor segue no livro, fazendo com que você fique perdido na matéria. Resultado: Você vai sair da aula com mais dúvidas do que entrou;
7. No intervalo, saia da sala. Esse movimento de sair da sala e retornar é importante para você relaxar, despertar e mudar de ambiente. Não aproveite o intervalo da aula para dormir, porque senão é capaz de você pegar no sono na hora de recomeçar a aula. E você a recomeçará a aula com muito sono, sem nenhuma atenção e sem foco naquela aula;
8. Não estude durante o momento de lazer. Não leve livros para praia, viagem, parque etc. Momento de estudo é momento de estudo. Momento de lazer é momento de lazer. Lembre-se, faça uma coisa de cada vez. Tudo no seu tempo. Ademais, na praia, debaixo do sol quente, com calor no corpo e pessoas falando ao redor, ou em um parque ou na viagem, você poderá não obter a concentração necessária que um estudo exige. É bem verdade que você conseguirá ler o livro. Entretanto, não o estudará. Ler e estudar são coisas muito diferentes. E não se culpe por não estar estudando naquele momento.
Tudo é uma questão de organização, programação, planejamento e tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário